O Regional promoveu um fórum de debates que reuniu várias autoridades no auditório do SENAC Catanduva. O evento, denominado “O Regional Debatendo o Futuro de Catanduva”, aconteceu na noite da última sexta-feira (5). Quatro palestrantes abordaram variados temas, focando o futuro do município.
A série de palestras foi aberta pelo jurista catanduvense e diretor do Instituto Luiz Gama Alysson Leandro Mascaro, que abordou o tema “O futuro de Catanduva – Perspectivas Políticas, Sociais e Culturais”. Segundo ele, que é professor da Faculdade de Direito da USP e da Faculdade Presbiteriana Mackenzie, o futuro da cidade não pode ser deixado à inércia. Em sua palestra, o jurista confrontou o futuro orientado pelo planejamento versus a inércia do presente.
“Nos dias de hoje é necessário um planejamento voltado para uma economia mais dinâmica e incentivadora de pequenas empresas, além de uma maior atenção para a educação na cidade, com a possibilidade da vinda de uma universidade federal ou estadual”, frisou. Ele acredita que com isso a cidade pode construir uma história promissora, com grande desenvolvimento.
A grande preocupação e alerta a todos os segmentos da sociedade civil foi o de mudança. “Planejar, empreender e desenvolver são passos simples, mas que necessitam estar presente na consciência da população em geral. Com uma formação de um pensamento planejador, Catanduva poderá desenvolver todo seu potencial de cidade”.
Outro diretor do ILG a participar da série de palestras foi cientista político Camilo Onoda Caldas, que falou sobre o tema “Catanduva e as possibilidades dos municípios no Brasil atual”. Caldas enfatizou que o progresso deve partir do princípio do conhecimento e da difusão de informação. “O Regional como órgão de difusão do conhecimento e da informação, cumpre o seu papel para com a evolução da cidade. A informação é a chave do progresso das pessoas, marca a expansão”, analisa o professor.
Sobre o evento Caldas aponta que ele fez com que os catanduvenses refletissem sobre o município e sobre o seu futuro. “Como órgão comunicador, O Regional proporciona esse diálogo aberto, presta um serviço ao publico em geral e nessa ocasião pode debater ideias”, conclui. Camilo Caldas.
O fórum terminou com o professor português Fernando Mourão, catedrático da USP, que palestrou o tema “A inserção de Catanduva no cenário internacional”. Para ele, para um progresso organizado é preciso uma mudança coletiva. “A sociedade não pode se acomodar. O Regional deve chamar a atenção para isso. Promover, com matérias, reflexão sobre a importância do conhecimento. É histórico que um jornal diário tem a obrigação de fazer o povo acordar”, frisou.
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